A moda do natural

Durante as últimas três semanas tenho estudado arduamente os estilos fotográficos das blogueiras de moda e suas seguidoras para entender sua aplicabilidade na fotografia de pessoas comuns, eventos e produtos.

Ainda não finalizei meus estudos, mas tenho desenvolvidos alguns "pilotos" para testar as técnicas aprendidas até o momento e toda sua linguagem incorporada nos textos e imagens.

Minha motivação vem da observação de imagens produzidas na fotografia comercial brasileira; uma repetição de composições fotográficas que acabam criando um "tédio visual" nas redes sociais, nas propagandas e um baixo engajamento de marcas e, consequentemente um baixo retorno no investimento publicitário de produtos e serviços.

Esse "tédio visual" na nossa fotografia acaba por impulsionar as agências publicitárias e empresas a recorrerem aos bancos de imagens, onde a concorrência é o mercado internacional e a forma de criar fotografia comercial mudou tem mais de 3 anos. Isso acaba gerando uma redução de demandas para o fotógrafo nacional.

Então, não há outra forma de recuperar esse mercado se não fazendo o que se faz em qualquer negócio - se reinventar, inovar!

Para inovar, é necessário quebrar regras, mas não devendo esquecê-las nunca. É claro que o fotógrafo iniciante precisa conhecer bem as regras para que saiba em que ponto elas podem e devem ser quebradas.

Como fotografia é arte, não existe certo ou errado, existe sim uma estética agradável, uma linguagem visual que pode dizer algo ou ser mais uma imagem com todo o "tecnicismo" perfeito, mas sem alma.

Transformar o comum em incomum com seu objeto fotográfico é uma forma de fazer uma releitura da realidade. É nesse ponto, quando a realidade sai do seu comum para o incomum que a fotografia ganha alma.

É nessa fotografia com alma que as pessoas tem buscado registrar seus momentos, seu melhor, suas coisas e até intimidade. É a chamada "moda do natural"; mesmo que não seja tão natural assim... rsrsrs

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Aluxana