Muitas marcas e grifes vem mudando seu mindset na hora de compor seus catálogos e editoriais. Elas estão optado por poses reais e naturais com o objetivo de se aproximarem mais de seus consumidores.
Nesse mesmo sentido, o fotógrafo de moda precisa se adaptar e quebrar os paradigmas clássicos da direção de modelo e modificar a forma com que se comunica durante o processo fotográfico.
Agora não há mais espaço para aquelas poses que mais se parecem com um exercício de Yoga do que algo natural que uma pessoa comum produza ao utilizar uma roupa ou acessório.
Uma grande atenção também é para a questão da sensualidade durante as sessões de fotografia, pois no atual momento a exibição pura e simples do corpo da modelo ou de partes do corpo, pode ser tornar um "tiro no pé" ao invés de atrair os olhares e a marca acabar ficando conhecida por explorar o corpo feminino como um objeto (lembram-se daquela marca de calças jeans que tinha como top model a Luiza Brunet?).
Por isso hoje as grifes de biquínis optaram por uma forma mais sutil e natural na hora de mostrar suas peças em propagandas. Claro! A sensualidade estará presente mas sem a exploração gratuita do corpo da mulher.
Por isso os fotógrafos precisam mais observar o movimento da modelo e manter uma comunicação com ela de tal forma que seja possível capturar esses momentos de naturalidade e sutileza sensual na hora de clicar e expor as peças de uma lingerie ou um biquíni.
Por outro lado, as modelos precisam entender que uma sessão fotográfica de moda não é um momento de vender sua sensualidade acentuando seus "dotes", mas precisam ficar o mais natural possível para induzir o olhar fotográfico para a graciosidade e uma sensualidade na medida, não para atrair os olhares para si mesma, mas para atrair o desejo de compra dos consumidores daquele produto.
Até a próxima!
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