Todos vemos, praticamente a mesma coisa, mas todos vemos!
É justamente esse "praticamente" que diferencia o olhar do fotógrafo e do leigo.
Pude perceber isso quando na semana passada fui à Quinta da Boa Vista, situada no bairro de São Cristóvão no Rio de Janeiro, para cobrir uma matéria sobre fantasmas.
Minha mente estava toda preparada para elementos sombrios com um olhar mais bucólico e voltado para o terror (tinha feito o dever de casa vendo filmes e seriados ligados ao assunto um dia antes e estudado a luz usada nos episódios).
É justamente esse "praticamente" que diferencia o olhar do fotógrafo e do leigo.
Pude perceber isso quando na semana passada fui à Quinta da Boa Vista, situada no bairro de São Cristóvão no Rio de Janeiro, para cobrir uma matéria sobre fantasmas.
Minha mente estava toda preparada para elementos sombrios com um olhar mais bucólico e voltado para o terror (tinha feito o dever de casa vendo filmes e seriados ligados ao assunto um dia antes e estudado a luz usada nos episódios).
Mas percebi a deferença que faz a nossa formação ao sair do carro e olhar para o lago no meio do parque, com uma construção que nos remete para as obras gregas.
Ao mesmo tempo, a luz do momento, o parque vazio e o palácio do Museu Nacional ao fundo, com o verde em baixa saturação, e um lindo reflexo da construção no lago, me remeteu ao período das pinturas da era voriana (veja nessa pesquisa do Google imagens desse período).
Mas eu só tive esse insite porque tive uma boa base de história e artes plásticas na escola. Então, as fotos desse post, eu dedico aos meus professores do primário, que tanto se esforçaram para que eu pudesse ver e produzir essas imagens.
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